Uma nova era de anti-heróis: A formação dos Thunderbolts* e suas consequências no UCM
Thunderbolts* deu as caras no cinema, e nós do Comikifan fomos conferir se a Marvel Studios, dessa vez, conseguiu entregar algo coeso com o novo universo proposto. Vale lembrar que esse texto pode conter alguns spoilers.
O filme, lançado em 2 de maio de 2025, dirigido por Jake Schreier (Star Wars: Skeleton Crew), mostra a formação inicial de um grupo de anti-heróis que já apareceram em filmes anteriores do UCM. Yelena Belova (Florence Pugh), John Walker (Wyatt Russell) e Ava Starr (Hannah John-Kamen) estão trabalhando secretamente para a diretora da CIA, Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus).
Os três recebem a mesma missão dada por Valentina, missão essa que achavam ser apenas eliminar um alvo fácil, quando, na verdade, era para colocá-los no mesmo lugar com a intenção de se matarem e conseguir uma sonhada queima de arquivo, para que Valentina não tenha provas vazadas e sofra um impeachment. A ação é acompanhada de perto pelo Soldado Invernal (Sebastian Stan).
O plano falha por não contar que o grupo poderia trabalhar junto para sair do local. O que mais chama a atenção de Valentina é o fato de eles estarem acompanhados por alguém que estava esse tempo todo na fortaleza, dado como morto e que estava adormecido, quase para ser morto junto com o grupo de anti-heróis: Robert Reynolds (Lewis Pullman), que mais para frente adota o nome de Sentinela.
O elenco ainda conta com David Harbour como Alexei Shostakov, o Guardião Vermelho, que mais para frente aparece para fazer parte dos Thunderbolts*.

A atuação de todos é muito boa, com efeitos práticos e especiais na medida certa e cenas que não deixam a desejar, além de arrancar muitas risadas. O tempo de câmera para cada personagem também é de se elogiar, pois, como nos outros filmes, alguns não tiveram grande tempo para cativar no cinema. Aqui, o diretor consegue aprofundar em cada um o tempo necessário para que você possa desenvolver um relacionamento com os personagens.
O sentimento geral ao assistir ao filme foi o de quando vi as origens do UCM. Saí ansioso para saber mais sobre o que os Novos Vingadores vão fazer nos próximos filmes.
Concluindo, o filme é bom e vale muito a pena ir ao cinema para assistir. Thunderbolts* mostra que, por mais que o universo esteja, por muitas vezes, frio, ainda não está morto e tem muita lenha para queimar.