Colecionadores de quadrinhos, novos e antigos, nunca abandonam sua paixão.

Todos conhecemos, ao menos pela internet, histórias e perfis de colecionadores com suas idas e vindas. Há quem colecione há décadas, quem já se desfez da coleção ou parte dela uma ou mais vezes, e quem só lê e compra pouco. Por outro lado, tem aqueles que quase só compram e leem pouco. Às vezes, precisamos nos desfazer de alguns títulos; outras vezes, isso é inevitável. É uma questão de época e de fases da vida.

O colecionador de quadrinhos normalmente passa por momentos de “dedicação flutuante”. Ora a coleção importa muito, ora nem tanto. As coleções apresentam uma variedade de formatos e gêneros, refletindo, consequentemente, diferentes tipos de leitores. A paixão pelos quadrinhos é o que nos faz retornar ao hábito da leitura, ao colecionismo e à vontade de participar de debates sobre a nona arte, um fenômeno que ganhou nova dimensão na internet.

A web trouxe não apenas benefícios, mas também desafios. Apesar dos eternos e saudáveis debates sobre preços, pré-vendas, hábitos de leitura e os aspectos culturais dessa amada arte, é a comunidade de colecionadores que acaba definindo o tom do mercado. Online, essa comunidade impactou a forma como os quadrinhos são comercializados e ajudou a criar uma boa dúzia de novas editoras na última década.

Usei os termos “colecionador” e “leitor” alternadamente, sem aparente critério. Isso é proposital. Em vez de discutirmos a diferença entre eles, é mais relevante reconhecer que, quase sempre, somos — ou queremos ser — as duas coisas. Nossas coleções são vivas e refletem muito de quem somos. Por isso, é natural que elas mudem de tamanho ao longo do tempo. É ótimo poder contar com ferramentas incríveis como o Comikifan, que nos ajuda a organizar nossas coleções e serve como uma central de trocas entre colecionadores.

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Felipe Muniz

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